Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com José Maria Vieira Mendes, a propósito da edição simultânea de Uma Coisa e Uma Coisa Não É Outra Coisa (Cotovia), por Cristina Peres
– Os Pobres, de Maria Filomena Mónica (Esfera dos Livros), por Luciana Leiderfarb
– O Labirinto dos Espírito, de Carlos Ruiz Zafón (Planeta), por Rui Lagartinho
– Poemas Escolhidos, de T. S. Eliot (Relógio d’Água), por Pedro Mexia
– Coisas de Adornar Paredes, de José Aguiar (Polvo), por José Mário Silva
– Os Preponderantes, de Hédi Kaddour (Porto Editora), por José Guardado Moreira
– Aniquilação, de Jeff Vandermeer (Saída de Emergência), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Benedikt Taschen, o criador da editora Taschen, por Nelson Marques
– Balanço do ano 2016, por Ana Cristina Leonardo, José Guardado Moreira, José Mário Silva, Luís M. Faria, Luísa Mellid-Franco, Manuel de Freitas, Pedro Mexia e Sara Figueiredo Costa
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Luísa Schmidt, a propósito do livro Portugal: Ambientes de Mudança – Erros, Mentiras e Conquistas (Temas e Debates), por Virgílio Azevedo
– Ensaio sobre o primeiro volume da tradução da Bíblia, de Frederico Lourenço (Quetzal), por José Tolentino Mendonça
– Obra Poética – Volume 1, de Ruy Cinatti (Assírio & Alvim), por Pedro Mexia
– Zero K, de Don DeLillo (Sextante), por José Mário Silva
– Breve História de Sete Assassinatos, de Marlon James (Relógio d’Água), por Luís M. Faria
– Desde a Sombra, de Juan José Millás (Planeta), por José Guardado Moreira
– A Primeira República, de Miriam Halpern Pereira (Gradiva), por Luísa Pinto Teixeira
– Clube dos Haxixins, de Nuno Moura (Douda Correria), por Manuel de Freitas
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Uma Coisa e Uma Coisa Não É Outra Coisa, de José Maria Vieira Mendes (Cotovia), por Cristina Peres
– A Gorda, de Isabela Figueiredo (Caminho), por Ana Cristina Leonardo
– As Raparigas, de Emma Cline (Porto Editora), por Pedro Mexia
– O meu nome é Lucy Barton, de Elizabeth Strout (Alfaguara), por José Mário Silva
– O novo Czar, de Steven Lee Meyers (Edições 70), por Luís M. Faria
– O Avesso do Império, de Henrique Segurado (Edição do Autor), por Manuel de Freitas
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Sugestões de Natal, por José Guardado Moreira, José Mário Silva, Luís M. Faria e Pedro Mexia
– A Doença, o Sofrimento e a Morte entram num Bar, de Ricardo Araújo Pereira (Tinta da China), por José Mário Silva
– Poesia, de Eucanaã Ferraz (Imprensa Nacional-Casa da Moeda), por Pedro Mexia
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– A Biblioteca à Noite, de Alberto Manguel (Tinta da China), por José Mário Silva
– Vida de Ramon, de Luísa Costa Gomes (D. Quixote), por Luísa Mellid-Franco
– A Sul de Nenhum Norte, de Charles Bukowski (Alfaguara), por Pedro Mexia
– O que não é teu não é teu, de Helen Oyeyemi (Elsinore), por Luís M. Faria
– O Tempo dos Assassinos, de Henry Miller (Antígona), por José Guardado Moreira
– A Felicidade da Luz, de António Osório (Assírio & Alvim), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Cinco Séculos à Mesa – 50 Receitas com História, de Guida Cândido (D. Quixote), por Alexandra Carita
– Marienbad Eléctrico, de Enrique Vila-Matas (Teodolito), por José Mário Silva
– Tudo o que Existe Louvará, de Adélia Prado (Assírio & Alvim), por Pedro Mexia
– Manual de Cardiologia, de Fernando Pinto do Amaral (D. Quixote), por José Mário Silva
– O Coração do Homem, de Jón Kalman Stefánsson (Cavalo de Ferro), por José Guardado Moreira
– Negócios da China, de Anabela Campos e Isabel Vicente (Oficina do Livro), por Jorge Nascimento Rodrigues
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Karl Ove Knausgard, a propósito do livro No Outono (Relógio d’Água), por Cristina Margato
– Lançamento, de Margarida Vale de Gato (Douda Correria), por Pedro Mexia
– Correspondência 1949-1978, de Jorge de Sena e Eugénio de Andrade (Guerra & Paz), por Luís M. Faria
– Hinário Nacional, de Marcello Quintanilha (Polvo), por José Mário Silva
– Ahab e a Baleia Branca, de Manuel Marsol (Orfeu Negro), por Sara Figueiredo Costa
– Caderno de Educação Financeira 2, de Vários autores (Trinta por uma Linha), por Carolina Reis
– O Crepúsculo em Itália, de D. H. Lawrence (Tinta da China), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Bandolim, de Adília Lopes (Assírio & Alvim), por José Mário Silva
– Boca Bilingue, de Ruy Belo (Assírio & Alvim), por Pedro Mexia
– Estranha Guerra de Uso Comum, de Paulo Faria (Ítaca), por Ana Cristina Leonardo
– Cronologias do Portugal Contemporâneo – 1960-2015, de Vário autores (Círculo de Leitores), por José Pedro Castanheira
– Obra Completa de Ricardo Reis, de Fernando Pessoa (Tinta da China), por Luís M. Faria
– Uma Estranheza em Mim, de Orhan Pamuk (Presença), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Adónis, por Pedro Mexia
– O Massacre Português de Wiriamu, Moçambique 1972, de Mustafah Dhada (Tinta da China), por José Pedro Castanheira
– Prantos, Amores e outros Desvarios, de Teolinda Gersão (Porto Editora), por José Mário Silva
– Sete Anos Bons, de Etgar Keret (Sextante), por José Guardado Moreira
– O Árabe do Futuro 2, de Riad Sattouf (Teorema), por José Mário Silva
– As Ilhas Gregas, de Lawrence Durrell (Relógio d’Água), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Albrecht Koschorke, autor de O ‘Mein Kampf’ de Adolf Hitler, uma Leitura Crítica (Cavalo de Ferro), por Joana Azevedo Viana
– Texto sobre a atribuição do Nobel de Literatura a Bob Dylan, por João Lisboa
– Numa Casca de Noz, de Ian McEwan (Gradiva), por José Mário Silva
– Ficar na Cama, de G. K. Chesterton (Relógio d’Água), por Luís M. Faria
– Estrada Nacional, de Rui Lage (Imprensa Nacional-Casa da Moeda), por Pedro Mexia
– O Luto é a Coisa com Penas, de Max Porter (Elsinore), por José Mário Silva
– Karen, de Ana Teresa Pereira (Relógio d’Água), por Manuel de Freitas
– O Caminho de Ulisses, de Ben Pastor (Clube do Autor), por José Guardado Moreira
– Os Hóspedes, de Sarah Waters (Bizâncio), por Luís M. Faria
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com David Lodge, por Luís M. Faria
– O Túnel de Pombos – Histórias da Minha Vida, de John Le Carré (D. Quixote), por Cristina Margato
– A Vida como Ela É e O Homem Fatal, de Nelson Rodrigues (Tinta da China), por José Mário Silva
– Para Aquela que Está no Sentada no Escuro à Minha Espera, de António Lobo Antunes (D. Quixote), por José Mário Silva
– Histórias Aquáticas, de Joseph Conrad (Sistema Solar), por Pedro Mexia
– Trinta e Oito e Meio, de Maria Ribeiro (Tinta da China), por António Loja Neves
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Salman Rushdie, por José Mário Silva
– Bíblia, Livro I – Novo Testamento, os Quatro Evangelhos, tradução de Frederico Lourenço (Quetzal), por António Marujo
– Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar (Companhia das Letras), por Pedro Mexia
– Homens Bons, de Arturo Pérez-Reverte (ASA), por José Mário Silva
– O Intervalo do Tempo, de Jeannete Winterson (Bertrand), por José Guardado Moreira
– Avelina, de José Vilhena (E-Primatur), por Luís M. Faria
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Arturo Pérez-Reverte, a própósito de Homens Bons (ASA), por José Mário Silva
– O Comboio do Luxemburgo, de Irene Flunser Pimentel e Margarida de Magalhães Ramalho (A Esfera dos Livros), por Luciana Leiderfarb
– Revista Relações Internacionais, n.º 50, de vários autores (Instituto Português de Relações Internacionais), por Manuela Goucha Soares
– Paris-Austerlitz, de Rafael Chirbes (Assírio & Alvim), por José Mário Silva
– A Vegetariana, de Han Kang (D. Quixote), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Mario Vargas Llosa, por Luciana Leiderfarb
– Entrevista com Mathias Énard, a própósito de Bússola (D. Quixote), por José Mário Silva
– Num Estado Livre, de V. S. Naipaul (Quetzal), por José Mário Silva
– A Conquista das Almas, de Aniceto Afonso e Carlos Matos Gomes (Tinta da China), por António Loja Neves
– O Mito de Sísifo, de Albert Camus (Livros do Brasil), por Pedro Mexia
– Os Anjos Bons da Nossa Natureza, de Steven Pinker (Relógio d’Água), por Luís M. Faria
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Bússola, de Mathias Énard (D. Quixote), por José Mário Silva
– O Czar do Amor e do Tecno, de Anthony Marra (Teorema), por Luís M. Faria
– Crash, de J. G. Ballard (Elsinore), por Pedro Mexia
– O Capitão Saiu para Almoçar e o Marinheiros Tomaram o Navio, de Charles Bukovsky (Alfaguara), por José Guardado Moreira
– Espanha, de Jan Morris (Tinta da China), por Luís M. Faria
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Frederico Lourenço, a propósito da nova tradução da Bíblia (Quetzal), por Cristina Margato
– Ronda das Mil Belas em Frol, de Mário de Carvalho (Porto Editora), por José Mário Silva
– Panama Papers- A História de um Escândalo Mundial, de Bastian Obermayer e Frederik Obermaier (Objectiva), por Luís M. Faria
– história do século vinte, de José Gardeazabal (Imprensa Nacional-Casa da Moeda), por José Mário Silva
– Musa/O Búzio de Cós, de Sophia de Mello Breyner Andresen (Assírio & Alvim), por Pedro Mexia
– Goa – Ida e Volta, de Artur Henriques (Abysmo), por Manuela Goucha Soares
– Conta-quilómetros, de Madalena Matoso (Planeta Tangerina), por Sara Figueiredo Costa
– O Homem que Matou Sherlock Holmes, de Graham Moore (Suma de Letras), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Conversa com José Gardeazabal, a propósito de história do século vinte (Imprensa Nacional-Casa da Moeda), por José Mário Silva
– A Rota da Porcelana, de Edmund de Waal (Sextante), por José Mário Silva
– Conquistadores, de Roger Crowley (Presença), por Virgílio Azevedo
– Será que os androides sonham com ovelhas eléctricas?, de Philip K. Dick (Relógio d’Água), por Pedro Mexia
– Luz em Agosto, de William Faulkner (D. Quixote), por Luís M. Faria
– O Livro, de Zoran Zivkovic (Cavalo de Ferro), por José Guardado Moreira
– Casa de Férias com Piscina, de Herman Koch (Alfaguara), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Centenário de Mário Dionísio e edição da sua Poesia Completa (Imprensa Nacional-Casa da Moeda), por José Mário Silva
– As Rochas, de Peter Nichols (Marcador), por Luís M. Faria
– A Salvação do Belo, de Byung-Chul Han (Relógio d’Água), por José Mário Silva
– Afonso de Albuquerque – Corte, Cruzada e Império, de Alexandra Pelúcia (Temas e Debates), por Luísa Pinto Teixeira
– O Fogo-Fátuo, de Drieu La Rochelle (Sistema Solar), por Pedro Mexia
– Contra as Ordens de Salazar, de Pedro Prostes da Fonseca (Matéria Prima), por Alexandra Carita
– Sangue Azul Gelado, de Iúri Buida (Gradiva), por José Guardado Moreira
– Deixar Aleppo, de Manuela Niza Ribeiro (Althum.com), por Luísa Mellid-Franco
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Macaco Infinto, de Manuel Jorge Marmelo (Quetzal), por José Mário Silva
– Bruma Luminosíssima, de Luís Falcão (Artefacto), por Pedro Mexia
– Sonetos Completos, de Antero de Quental (Artes & Letras), por Carlos Bessa
– O Maior Bem que Podemos Fazer, de Peter Singer (Edições 70), por Luís M. Faria
– Brincadeiras Vagas a Boneca, de Paul Éluard (Ignota/Sr. Teste), por Manuel de Freitas
– O Dom da Palavra, de Catarina Nunes de Almeida e João Concha (não (edições)), por Sara Figueiredo Costa
– Viagens com o Charley, de John Steinbeck (Livros do Brasil), por José Guardado Moreira
– Fredo, de Ricardo Fonseca Mota (Gradiva), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Conversa com Ricardo Fonseca Mota, a propósito do romance Fredo (Gradiva), vencedor do Prémio Agustina Bessa-Luís 2015, por José Mário Silva
– O Azul do Filho Morto e Bangalô, de Marcelo Mirisola (Cotovia), por Ana Cristina Leonardo
– Mulher de Porto Pim, de Antonio Tabucchi (D. Quixote), por Pedro Mexia
– Dezassete Sonetos Eróticos e Fesceninos, de Tiago Veiga (Simples Mente), por José Mário Silva
– Por Mão Própria, de Luís Carmelo (Abysmo), por José Mário Silva
– A Factura, de Jonas Karlsson (Alfaguara), por José Guardado Moreira
– ReVisão, de Vários Autores (Chili com Carne), por Sara Figueiredo Costa
– A Nova Odisseia, de Patrick Kingsley (Relógio d’Água), por Luís M. Faria
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Conversa com o escritor brasileiro Marcelo Mirisola, a propósito dos livros O Azul do Filho Morto e Bangalô (Cotovia), por Ana Cristina Leonardo
– Não se pode morar nos olhos de um gato, de Ana Margarida de Carvalho (Teorema), por José Mário Silva
– Rio do Esquecimento, de Isabel Rio Novo (D. Quixote), por Luísa Mellid-Franco
– As Torrentes da Primavera, de Ernest Hemingway (Livros do Brasil), por Pedro Mexia
– Cinco Esquinas, de Mario Vargas Llosa (Quetzal), por José Guardado Moreira
– O Sentido da Vida Humana, de Edward O. Wilson (Clube do Autor), por Virgílio Azevedo
– Olho do Tu, de Rui Nuno Vaz Tomé (Douda Correria), por José Mário Silva
– Direito a Ofender, de Mick Hume (Tinta da China), por Luís M. Faria
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– O Ruído do Tempo, de Julian Barnes (Quetzal), por José Mário Silva
– São Luís dos Portugueses em Chamas, de Tatiana Faia (Enfermaria 6), por Pedro Mexia
– De Mal a Pior, de Vasco Pulido Valente (D. Quixote), por Luís M. Faria
– Ruídos e Motins, de João Rasteiro (Palimage), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Artigo sobre o regresso de colecções antigas (Vampiro, Livros RTP, Plural) e criação de novas (Livros Amarelos), por José Mário Silva
– Manual para Mulheres de Limpeza, de Lucia Berlin (Alfaguara), por Pedro Mexia
– À Beira da Água, de Paul Bowles (Quetzal), por Luís M. Faria
– O Amor em Lobito Bay, de Lídia Jorge (D. Quixote), por José Mário Silva
– A Maçã de Cézanne… e Eu, de D.H. Lawrence (Sistema Solar), por José Guardado Moreira
– A Liga dos Cavalheiros Extraordinários: Século, de Alan Moore e Kevin O’Neill (Devir), por Sara Figueiredo Costa
– Faróis Acesos À Procura do Oceano, de Pablo García Casado (Do Lado Esquerdo), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– O caso do camarada Tulaev, de Victor Serge (E-primatur), por Luís M. Faria
– Dez de Dezembro, de George Saunders (Ítaca), por Pedro Mexia
– Corações Irritáveis, de João Paulo Guerra (Clube do Autor), por António Loja Neves
– Deus Ajude a Criança, de Toni Morrison (Presença), por José Mário Silva
– Rumo ao Mar Branco, de Malcolm Lowry (Livros do Brasil), por José Guardado Moreira
– Antes da Iluminação, de Mariano Alejandro Ribeiro (Mariposa Azual), por José Mário Silva
– Kallocaína, de Karin Boye (Antígona), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Um Copo de Cólera, de Raduan Nassar (Companhia das Letras), por Pedro Mexia
– História do Espelho, de Sabine Melchior-Bonnet (Orfeu Negro), por Celso Martins
– Anunciações, de Maria Teresa Horta (Dom Quixote), por José Mário Silva
– Tudo pelo Poder, de Rui Cardoso (Matéria-Prima), por António Loja Neves
– O Eterno Marido, de Fiódor Dostoievski (Presença), por Luís M. Faria
– Os Jardins de Luz, de Amin Maalouf (Marcador), por José Guardado Moreira
– Dramas de Companhia, de André Domingues (Companhia das Ilhas), por José Mário Silva
Um mapa literário
Ler e Ver Lisboa
Autores: Vários
Editora: Associação Prado/EGEAC
N.º de páginas: 191
ISBN: 978-989-20-6669-1
Ano de publicação: 2016
Nos últimos anos, à medida que a capital foi sendo invadida por turistas, surgiram muitos livros sobre Lisboa e os seus segredos históricos, gastronómicos, culturais, etc. Nenhum tão inventivo e original como este guia literário que reúne 20 escritores e 20 artistas plásticos, empenhados em sobrepor um mapa imaginário ao mapa real. Mais geométricas ou mais figurativas, as ilustrações de Alex Gozblau, André Carrilho, Bárbara Assis Pacheco ou Bernardo Carvalho são um regalo para a vista. A principal riqueza do volume, porém, está nas ficções em prosa, que «acrescentam Lisboa a Lisboa, tornam-na mais densa». Patrícia Portela desce às galerias romanas; Rui Cardoso Martins dá voz à estátua de Fernão de Magalhães, na Praça do Chile; Gonçalo M. Tavares faz-nos subir e descer as Escadinhas do Duque; Joana Bértholo recorre ao Google Street View; Kalaf deambula pela Avenida Almirante Reis; Sandro William Junqueira senta-se no eléctrico 28, ao lado de uma grávida abandonada; Rui Zink conduz uma castiça perseguição policial até à belíssima igreja de São Domingos, «pérola de Lisboa e do mundo». Estas e as outras histórias, em vez de descrever a cidade, reinventam-na. Mais não se pode pedir.
Avaliação: 7,5/10
[Texto publicado na revista E, do semanário Expresso]
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Sugestões de Verão, por José Guardado Moreira, José Mário Silva, Luís M. Faria e Pedro Mexia
– Casos de Direito Galáctico e Outros Textos Esquecidos, de Mário-Henrique Leiria (E-Primatur), por José Mário Silva
– Lacre – Traduções e Versões de Poesia, de Vasco Gato (Língua Morta), por Pedro Mexia
– Psiquiatras – Uma História por Contar, de Jeffrey A. Lieberman (Temas e Debates), por Luís M. Faria
– Narciso e Goldmund, de Hermann Hesse (Dom Quixote), por José Guardado Moreira
– Marco Paulo é a Minha Religião, de Popedelrey e João Tércio (El Pep), por Sara Figueiredo Costa
– Guadalupe, de Angélica Freitas e Odyr (Polvo), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Chega de Saudade, de Ruy Castro (Tinta da China), por José Mário Silva
– Tempos Difíceis, de Charles Dickens (e-Primatur), por Luís M. Faria
– Não Faças Mal, de Henry Marsh (Lua de Papel), por José Mário Silva
– A Conspiração Cellamare, de Nuno Júdice (Dom Quixote), por Pedro Mexia
– O Espião de Austerlitz, de Laurent Joffrin (Gradiva), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Conversa com Ruy Castro a propósito do livro Chega de Saudade (Tinta da China), por José Mário Silva
– Os Vampiros, de Filipe Melo e Juan Cavia (Tinta da China), por José Mário Silva
– Os Dez Livros de Santiago Boccanegra, de Pedro Marta Santos (Teorema), por Luísa Mellid-Franco
– Doce Carícia, de William Boyd (Dom Quixote), por Luís M. Faria
– O Curso do Amor, de Alain de Botton (Dom Quixote), por Cristina Peres
– Senhor Roubado, de Raquel Nobre Guerra (Douda Correria), por Pedro Mexia
– Tão, Tão Grande, de Catarina Sobral (Orfeu Negro), por José Mário Silva
Um cisne negro
A Coleção Privada de Acácio Nobre
Autor: Patrícia Portela
Editora: Caminho
N.º de páginas: 223
ISBN: 978-972-21-279-12
Ano de publicação: 2016
Quem é Acácio Nobre? Um fantasma? Uma singularidade quântica? Um homem invisível, sem rasto palpável, mas que mexeu nos cordelinhos do mundo? A leitura do novo livro de Patrícia Portela não oferece respostas definitivas; só mais perguntas, dúvidas, questionamentos. O mais seguro é dizer que se trata de um «cisne negro», segundo a teoria que defende serem brancos todos os cisnes «até ao momento em que um (basta um!) primeiro cisne negro apareça». Pelo simples facto de se materializar na escrita hiper-criativa de Patrícia Portela, Acácio Nobre passa a existir. Se foi real, se foi de carne e osso, eis uma questão menor, para não dizer inoportuna.
O fio desta história começa a desenrolar-se, muito pessoanamente, com a descoberta de uma arca na cave dos avós da autora, em 1999. Lá dentro, centenas de textos e projectos de um homem esquecido pela História, em larga medida por vontade própria. Nascido provavelmente em 1869, ele atravessará todos os sobressaltos do século XX, até se apagar, quase centenário, vítima de um tiro perdido que o atinge em cheio nos testículos, em pleno Maio de 68 parisiense, caminhando pelo Quartier Latin como se estivesse no Chiado, à procura de ver «passar uma revolução antes de morrer». Embora dela só conheçamos uma ínfima parte, por entre extensos hiatos, a sua vida abunda em momentos altos: trocou correspondência com Melville, cruzou-se com Einstein e Picasso, foi compincha de Pessoa e amigo íntimo de Mário de Sá-Carneiro, passou pelas trincheiras da I Guerra Mundial e pelos ficheiros da PIDE (que o vigiava de perto), criou puzzles geométricos durante décadas, e tentou de mil maneiras introduzir os Kindergarten de Fröbel em Portugal, por acreditar que a educação artística precoce seria a única forma de fazer o país entrar na modernidade.
O espólio que Patrícia Portela descobriu na arca de Acácio (nome que, em latim, significa «aquele que não tem maldade») é quase tão caótica como a sua existência. Esforçadamente, a autora classifica os materiais, organiza-os, contextualiza-os, capricha nos fac-similes. O que emerge, pouco a pouco, é a imagem de um visionário que esteve sempre deslocado do tempo em que vivia, mas ainda assim consegue antecipar as grandes mudanças e rupturas levadas a cabo pelas vanguardas artísticas, algo que certamente ficaria inscrito na sua muito inventiva «árvore genealógica da arte», se alguma vez ela tivesse deixado o campo das meras intenções.
A esmagadora maioria das obras de Acácio Nobre não são obras propriamente ditas, mas projectos, sonhos deixados em esboço. É o caso de uma máquina do tempo, denominada ‘Lepidóptero’, que funcionaria por «exclusão das horas através do sono, da meditação, da levitação, do voo picado e da metamorfose». Ou da proposta de «reurbanização do Chiado através da alteração radical da sua banda sonora», uma ideia que viria a ser materializada por Patrícia Portela, sob a forma de instalação/performance, em 2009. De certa forma, Acácio Nobre só sai da sombra pela mão de Portela. É ela que o arranca a um anonimato procurado de forma quase obsessiva. Uma vontade de não ser fixado na ordem do mundo. Apesar de ter vivido quase um século, não sobraram dele quaisquer fotografias (suspeita-se apenas que possa constar de um retrato de grupo, encontrado no espólio de José Pacheko). Nas muitas deambulações por paragens longínquas, que o levaram a Rudolstadt e a Baku, transportava consigo um pesado fonógrafo, «para gravar o ruído da sua ausência em diferentes lugares». Tudo indícios de uma atitude de desdém perante a posteridade, sublinhada de resto num dos «objectivos prioritários» do Clube dos Amigos de Acácio Nobre: «Assegurar que as suas obras se mantêm dispersas e passíveis de serem reencontradas e perdidas vezes sem conta».
É precisamente isso que acontece durante a leitura deste livro-enigma, quebra-cabeças capaz de pedir meças aos engenhosos puzzles geométricos de Acácio Nobre. Reencontramos e perdemos vezes sem conta o fio à meada. Tão depressa lamentamos não encontrar mais exemplos da «arte minúscula» (que só se consegue observar ao microscópio), como nos entusiasmamos com o relato pejado de palavrões da amante, Alva, exemplo caricato de nobreza traída pela síndrome de Tourette. Ou nos deliciamos com os labirintos retóricos das gigantescas notas de rodapé.
Fragmentária e quase impalpável, coisa em potência mais do que coisa real, a obra de Acácio Nobre não se esgota neste livro desafiante. Ela continuará a assombrar o trabalho futuro de Patrícia Portela, de quem esperamos que continue a mergulhar na arca acaciana, à procura de notas rabiscadas em guardanapos de papel e, quem sabe, desse dicionário perdido que permitiria descodificar um promissor manifesto encriptado. Mas o que gostaríamos mesmo, embora talvez seja pedir muito, é que Portela exumasse o livro de ficção científica publicado por A. N. em 1902 (Memórias de um Androide Que Sonha com Mosquitos Elétricos); ou então o Diário Retrospectivo, texto «em rewind, do fim para o princípio, com Nobre a admitir que só «escrevendo para trás posso fazer frente à minha época».
Avaliação: 8/10
[Texto publicado na revista E, do semanário Expresso]
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Henry Marsh a propósito do livro Não Faças Mal (Lua de Papel), por José Mário Silva
– Entrevista com Alain de Botton, a propósito do livro O Curso do Amor (Dom Quixote), por Cristina Peres
– A Coleção Privada de Acácio Nobre, de Patrícia Portela (Caminho), por José Mário Silva
– A Vida no Campo, de Joel Neto (Marcador), por Pedro Mexia
– O Peso do Coração, de Rosa Montero (Porto Editora), por José Guardado Moreira
– Balbúrdia, de Teresa Cortez (Pato Lógico), por Sara Figueiredo Costa
– Gritante Justiça, de António de Almeida Santos (Dom Quixote), por Luísa Pinto Teixeira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com John Banville a propósito do livro A Guitarra Azul (Porto Editora) e respectiva recensão, por José Mário Silva
– A Invenção da Natureza, de Andrea Wolf (Temas e Debates), por Luís M. Faria
– Cassandra, de Christa Wolf (Cotovia), por Cristina Peres
– O Leão de Belfort, de Alexandre Andrade (Relógio d’Água), por Pedro Mexia
– Velhas Traições, de Olen Steinhauer (Bertrand), por José Guardado Moreira
– A Dor Concreta, de António Carlos Cortez (Tinta da China), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Conversa com Delphine de Vigan, a propósito do livro A Partir de uma História Verdadeira (Quetzal), por José Mário Silva
– Histórias Curtas, de Rubem Fonseca (Sextante), por Pedro Mexia
– Esquerda e Direita em Portugal, de Luís Reto e Jorge de Sá (Livros Horizonte), por Filipe Santos Costa
– A Grande Evasão, de Angus Deaton (Presença), por Luís M. Faria
– Regresso ao Paraíso, de Germano Almeida (Caminho), por Carlos Bessa
– Ver no Escuro, de Cláudia R. Sampaio (Tinta da China), por José Mário Silva
Hoje na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com José Eduardo Agualusa, por José Mário Silva
– M Train, de Patti Smith (Quetzal), por Alexandra Carita
– Novelas Exemplares, de Miguel de Cervantes (Bertrand), por Luís M. Faria
– Diário do Farol – a Ilha, a Cadela e Eu, de Ana Cristina Leonardo (Hierro Lopes), por José Mário Silva
– A Casa em Paris, de Elizabeth Bowen (Relógio d’Água), por Pedro Mexia
– Francamente, Frank, de Richard Fort (Porto Editora), por José Guardado Moreira
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Conversa com Manuel da Silva Ramos e Miguel Real, a propósito do livro O Deputado da Nação (Parsifal), por José Mário Silva
– Os Filhos, de Franz Kafka (Ítaca), por Pedro Mexia
– O Tráfico de Escravos nos Portos de Moçambique, 1717-1904, de José Capela (Afrontamento), por Luísa Pinto Teixeira
– O Almirante Português, de Jorge Moreira Silva (Marcador), por Luísa Mellid-Franco
– O Regresso dos Lobos, de Susan Hall (Jacarandá), por José Guardado Moreira
– Poemas e outros Poemas, de Pedro Dias de Almeida (CalaFrio), por José Mário Silva
– Reinos Desaparecidos, de Norman Davies (Edições 70), por Luís M. Faria
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Todos os Contos, de Clarice Lispector (Relógio d’Água), por Luciana Leiderfarb
– 150 Perguntas e Respostas Essenciais Sobre a História de Portugal, de Joaquim Vieira e Maria Inês Almeida (Esfera dos Livros), por Luís M. Faria
– Um Postal de Detroit, de João Ricardo Pedro (D. Quixote), por José Mário Silva
– Retrato do Artista Quando Jovem Cão e Outras Histórias, de Dylan Thomas (Livros do Brasil), por José Guardado Moreira
– A Cidade nos Confins do Céu, de Elif Shafak (Jacarandá), por José Guardado Moreira
– Vida: Variações III, de Bénédicte Houart (Cotovia), por José Mário Silva
– Vertentes do Olhar, de Eugénio de Andrade (Assírio & Alvim), por Pedro Mexia
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Vozes de Chernobyl, de Svetlana Alexievich (Elsinore), por José Mário Silva
– Uma Causa Improcedente, de Claudio Magris (Quetzal), por Luís M. Faria
– Não Há Tantos Homens Ricos como Mulheres Bonitas que os Mereçam, de Helena Vasconcelos (Quetzal), por Pedro Mexia
– O quotidiano a secar em verso, de Eugénia Vasconcellos (Guerra & Paz), por José Mário Silva
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com J. Rentes de Carvalho, por José Mário Silva
– Em Ouro e Alma (Tinta da China) e Prosa Completa (D. Quixote), de Mário de Sá-Carneiro, por José Mário Silva
– Cartas Reencontradas, de Pedro Eiras (Assírio & Alvim), por Pedro Mexia
– Avareza, de Emiliano Fittipaldi (Saída de Emergência), por Rosa Maria Pedroso
– Peregrinação Vermelha, de António Caeiro (D. Quixote), por Cristina Peres
– 31 Sonetos, de William Shakespeare (Relógio d’Água), por Luís M. Faria
– Grosso Modo, de Jacinto Lucas Pires (Cotovia), por Luísa Mellid-Franco
Amanhã na secção de Livros da revista ‘E’
– Entrevista com Roger Crowley, sobre Conquistadores – Como Portugal criou o primeiro império global (Presença), por Ricardo Marques
– Cicatrizes, de Juan José Saer (Cavalo de Ferro), por Pedro Mexia
– Sibéria, de Olivier Rolin (Tinta da China), por José Mário Silva
– Obra Completa de Alberto Caeiro, de Fernando Pessoa (Tinta da China), por Luís M. Faria
– Instalações Provisórias, de Sandra Vieira Jürgens (Documenta), por Celso Martins
– Nove Fabulo O Mea Vox/De Novo Falo, a Meia Voz, de Alberto Pimenta (Pianola), por Manuel de Freitas
– Contos Fantásticos, de Edgar Allan Poe (Ulisseia), por José Guardado Moreira