Novidades da Porto Editora

Na concorrida conferência de imprensa desta tarde, Manuel Alberto Valente, Cláudia Gomes e Paulo Gonçalves apresentaram as apostas da Porto Editora para o último trimestre de 2009. Eis os principais destaques:

– Duas obras de referência: o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (com coordenação do Prof. João Malaca Casteleiro) e Poemas Portugueses – Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI (organizada por Rui Lage e Jorge Reis-Sá), com mais de 1500 poemas de 650 autores. «De todos os livros que apresentamos hoje, este [a antologia, com data prevista de lançamento para Novembro] é sem dúvida o mais importante», disse Manuel Alberto Valente (MAV).

– O novo romance de Francisco José Viegas, O Mar em Casablanca, sucessor de Longe de Manaus (2005), vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da APE. Lançamento a 8 de Outubro.

– Mais transferências de autores que publicavam na ASA: desta vez Laurent Gaudé, cujo romance A Porta dos Infernos é uma aposta pessoal de MAV (equivalente à que fez, no início do ano, com A Ofensa, de Ricardo Menendéz Salmón), e Sofia Marrecas Ferreira (O Sangue da Terra). MAV aproveitou para esclarecer que a publicação de um romance antigo de Arturo Pérez-Reverte (A Sombra da Águia) não significa que o escritor espanhol se tenha vinculado à Porto Editora, como já chegou a ser noticiado. «Limitámo-nos a editar um livro que estava inédito em Portugal, nada mais do que isso», explicou MAV. «Quando ele escrever o próximo, logo se verá o que acontece.»

– Uma antologia de Contos de Vampiros em que participam José Eduardo Agualusa, Miguel Esteves Cardoso, Rui Zink, Gonçalo M. Tavares, Ana Paula Tavares, Hélia Correia, João Tordo, Jorge Reis-Sá e Susana Cabaço (organização e prefácio de Pedro Sena-Lino).

– O muito aguardado novo romance de Luis Sepúlveda: A Sombra do que Fomos.

– Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes, em que João Céu e Silva repete o formato de entrevistas sucessivas já utilizado no livro anterior, sobre José Saramago. Segundo MAV, Lobo Antunes terá sido mais aberto e explícito do que é seu costume, havendo nestas conversas material suficiente para alimentar várias polémicas.

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